segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A pílula do dia seguinte e Espiritismo

Irmãos, paz!

Vivemos num caos moral crescente que muito lembra os dias da Antigüidade. Hoje, a gravidez em adolescentes é cada vez mais freqüente e muitas mães aos 40 anos, se tornam ao mesmo tempo avós e mães de seus netos.

A facilidade do sexo livre e o intenso apelo da mídia escrita, falada, vista e ouvida aos jovens desta geração de descompromissados tornam este quadro numa realidade que é um problema social de proporções perigosas.

Ainda que vivamos num país que proíbe, oficialmente, o aborto, o número de realizações do mesmo ultrapassam aos 3 milhões anuais, principalmente no Nordeste do país.
Quantos assassinatos silenciosos comete o homem!

Caminhamos, tenham certeza, porque assim o crê este pseudo-médico que é o atual ministro da saúde do pseudo-governo federal, para a legalização deste ato condenável e covarde.
Sinais do tempo apocalíptico.

Assim, surge a pílula do dia seguinte, a ser retirada, mediante receituário médico, nos postos de saúde e postos do "Dose certa" (nas estações de trem e metrô) que não têm medicamentos para doenças crônicas, como hipertensão, arritmia cardíaca, diabetes, nem recursos básicos de saúde.

Mas o que é a tal pílula?
Também conhecida como pílula contraceptiva oral combinada, esta droga consiste numa formulação de estrógenos e progestógenos ou somente estes em altas doses. Cerca de 50 vezes maior do que a dose presente nas pílulas anticoncepcionais usuais. Hormônios demais.

Sua função é alterar o muco do colo uterino para dificultar a subida dos espermatozóides o que convenhamos, já ocorreu.

Mas ela tem outras duas funções mais definitivas no abortamento: acelera a movimentação das trompas, fazendo com que o óvulo ou ovo (óvulo já fecundado), chegue ao útero imaturo, sem condições de se implantar. Ainda, altera o próprio endométrio (camada interna do útero, onde se implanta o ovo e que descama no ciclo menstrual).

Aqui esta a maior discussão sobre esta pílula: é abortiva ou não?

Duas correntes destacam-se na discussão: a primeira defende que não é abortiva pois o espermatozóide leva, em média, até 72 horas para chegar ao óvulo que esta na trompa. Assim, se tomada dentro de 72 horas, impede a fecundação, teoricamente.

A segunda defende que é abortiva pois impede a nidação ou implantação do ovo e isto é real.
O nome "dia seguinte" gera uma sensação que deve ser tomada no dia seguinte da relação mas isso não é verdade, uma vez que pode ser tomada até o 5º dia e deve ser repetida no dia seguinte da primeira dose, garantindo o efeito contraceptivo.

A alta dose hormonal é profundamente prejudicial à saúde da mulher, da adolescente ainda mais.

Sintomas como enjôos, dor nas pernas (pela dilatação das veias), desenvolvimento de celulite, irregularidade menstrual, hipertensão arterial, dores nas mamas, aumento da coagulação (predispondo à enfartes, tromboses e derrames) são citados nos efeitos colaterais.

Como a pílula do dia seguinte, usada há mais de 20 anos nos países do primeiro mundo, acaba sendo usada rotineiramente, os riscos aumentam em progressão assustadora.

Principalmente se considerarmos que são as adolescentes as principais usuárias.
Vocês já viram um útero engravidando? Existe uma aura dourada que envolve à região pélvica da mãe, misturando-se ao seu campo aurico que se ilumina. É quase perceptível o momento em que o reencarnante se instala no ovo, com a ajuda de irmãos maiores.

Vocês já viram um útero que sofreu um aborto provocado? Existe uma aura enegrecida em toda região pélvica da mãe, misturando-se, em alongamentos como galhos secos, pelo campo aúrico da mesma, que se torna opaco e denso. É mais que perceptível o grito de agonia do desencarnante, que recebe a ajuda de irmãos maiores. É tão intensa a dor que o coração da gente salta no peito, como se quisesse abraçar ao irmão cujo direito de nascer foi roubado.

Que direito temos sobre a vida e outrem, ainda que esta vida esteja em desenvolvimento dentro de nosso corpo.

Uma vez que a pílula do dia seguinte é recomendada para relações sexuais perigosas, para casos de falha nos métodos contraceptivos usados habitualmente, para relações indesejadas, não haveria outra forma de evitar a gravidez que não fosse pelo risco (real), de se cometer um aborto?

Pensemos nisto para evitarmos gerar mais dor neste planeta tão belo que, por hora, habitamos.

MÔNICA DE MEDEIROS, médica cirurgiã formada pela Unicamp e com mestrado na University of Illinois at Chicago. Fundadora e presidente da Casa do Consolador, centro universalista de fundamento cristão e base espírita. A Casa do Consolador responde pela ONG Árvore da Vida que socorre animais em sofrimento e apóia protetoresdos mesmos.

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